domingo, 13 de junho de 2010

København, Denmark (Copenhagen, Dinamarca) --- mudança de paradigmas...

Meu título de Doutor (Human Development) foi obtido na København Universitet, em  Copenghagen e gostaria de dizer algo sobre esta incrível e fascinante cidade nórdica.
Escrever sobre uma cidade do 1º mundo é difícil para nós, acostumados a enfrentar o dia a dia de nossas cidades terceiro-mundistas.


  
Copenhagen é a liberdade no seu mais puro conceito. Cruzei, nas diversas vezes que lá estive, com casais de homens (êpa.. homens??) de mãos dadas, vi outros se beijando nos bares e restaurantes, tudo tido como comum.
A Dinamarca como um todo e Copenhagen em particular foram o berço dos Vikings, aqueles terríveis guerreiros do passado, que matavam os anglo-saxões da Inglaterra e lambiam o sangue que ficava na espada... mas, também, a terra dos românticos guerreiros Vikings, capazes de qualquer bravura para salvar a amada do castelo...

  
As regras de imigração na Dinamarca são muito rígidas e, mesmo casada com um dinamarquês, a mulher estrangeira só recebe a cidadania após um certo período de residência.
Na entrada nos aeroportos, regras também rígidas, principalmente para aqueles, como nós, egressos da America do Sul, da America Central, da África ou dos países mais pobres da Ásia e da Europa. Como em todos os países mais ricos e desenvolvidos socialmente, o imigrante ilegal não é bem vindo.
Nunca tive problemas para obter vistos, muito pelo contrário, todos sempre admiravam aquele engenheiro brasileiro que trabalhava para uma Associação Dinamarquesa, mas, presenciei grandes constrangimentos vividos por outros brasileiros, principalmente se fosse mulheres, jovens e tivessem pele escura.
Preconceito??? Talvez, talvez. Mas, sem nenhuma estatística oficial, boa parte das prostitutas (sexo, drogas, álcool) presentes nas capitais européias são sul-americanas... fazer o que?


  
Voltando ao assunto de ser um brasileiro admirado por trabalhar para uma ONG dinamarquesa vem do fato de que é difícil para os dinamarqueses entender um brasileiro que não seja negro, não jogue futebol ou não seja imigrante ilegal... pena, mas são fatos.


  
Outra coisa, eu não sei o porque, mas toda vez que chego perto desta estátua (Pequena Sereia Vicking), me lembro do olhar de minha filha mais velha... neta de polonês (vizinho da Dinamarca...)

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