quinta-feira, 20 de maio de 2010

Viajando para o Nepal pela primeira vez



Quando fui ao Nepal pela primeira vez, quase desisto no meio da viagem. De Salvador a Katmandu foram quase 2 dias de viagem e diversos aeroportos no meio do caminho. Por incrível que possa parecer, passei até pela Austrália.. e que decepção, estava louco para conhecer a Austrália, mas não tinha visto e fiquei 6 horas tomando Uísque no aeroporto de Sidney, porque a única marca de cerveja que encontrei era intragável....
Depois de ser furtado na África do Sul (abriram minha mala no aeroporto de Johanesburgo e furtaram um pen drive de 4 gigas, novinho --- rebanho de safados), encher a cara de Uisque na Austrália, consegui chegar a Katmandu.
Meu Deus, quanta coisa diferente.
País extremamente pobre, quase totalmente agrícola (rizicultura), o Nepal destaca-se por seus costumes ancestrais.
Mas quero escrever sobre algumas coisas que não estão nos almanaques.
Primeiro, a idéia de todos os cristãos de serem uma espécie de “centro do mundo” perde a razão de ser no Nepal. Poucas pessoas sabem quem foi Jesus Cristo. A maioria sequer jamais ouviu falar. Alguns, mais cultos, ouviram falar de Jesus “aquele profeta nazareno” e mais nada.
Passei 2 dias na capital, Katmandu, enquanto tomava algumas providencias para ir para Jumla, a noroeste, onde iria trabalhar por 3 meses (falaremos disto em outra oportunidade). Neste dois dias, perguntei a algumas pessoas se já tinham ouvido falar em Jesus Cristo e a resposta, invariavelmente, era não; alguns, até tinham uma vaga lembrança do nome deste profeta... mas, quando eu perguntava sobre Pelé, Romário ou Ronaldo, pouquíssimos não diziam, de imediato: “Brazil, football...”

Também lá, como entre os muçulmanos, Romário era mais popular que Jesus Cristo. E pensar que Jonh Lennon foi quase crucificado porque afirmou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo, e eram mesmo.. ainda são.
Estátuas de Buda dominam todo o espaço. Aliás, Sidarta Gautama, o Buda, nasceu no Nepal, segundo rezam os documentos, em uma região chamada Lumbini.
É extremamente bela a junção do moderno, encontrado nas ruas, nos Hotéis, nos Clubes, com o tradicional, visto nas ruas, nas vielas estreitas de Katmandu.

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